Caros leitores, antes de polemizar o tema proposto, temos de ter o discernimento de compreender a teoria do liberalismo e a recente estratégia que está sendo disseminada na América latina por parte de seus agentes políticos neoliberais. Em sua etimologia o conceito liberalismo está intimamente ligado aos princípios das liberdades individuais (econômicas, expressão, propriedades, religiosas, etc), princípios estes antagônicos as ideias do conservadorismo defendido por grande parte de grupos políticos ocidentais cristãos que tutela a continuação de organizações tradicionais no âmbito da cultura, da ciência e da estruturação social. Os recém-partidos de extrema direita nada tem haver com o liberalismo. São novatos grupos políticos difundindo a primitiva exploração pela exploração. Nada tem haver com o respeito e a dignidade a vida humana. Atualmente o Chile é o maior exemplo de regras restritivas econômicas e de direitos sociais que levaram a população a convulsão e agitação social. O Equador encontra-se em estado de exceção por adotar também medidas econômicas contra a população. Na Colômbia a crise humanitária. Segundo dados da organização humanitária internacional (MSF), são cerca de pelo menos 3 milhões, de um total de 42 milhões de habitantes, estejam deslocados internamente no país por conflitos de grupos armados, onde a população não tem a devida proteção do estado e de seus governantes. Na Argentina a recessão e a desvalorização da moeda nacional fez a pobreza atingir mais de 27% da população onde a mesma não tem dinheiro nem para comprar comida.
O Brasil segue a mesma agenda com grupos radicais de direita praticando ações políticas antipovo e inconsequentes que levará o país ao caos também. Promessas de campanhas que não serão cumpridas, com reformas criminosas como a exemplo da previdência social e trabalhista, beneficiando pequenos grupos de empresários e banqueiros. A palavra crise tão cedo sairá dos nossos noticiários, extensas queimadas, despejamento de lama na população com quedas de barragens das mineradoras, agrotóxicos mortíferos nas plantações e derramamento de petróleo nas aguas litorâneas do povo nordestino. O que pode ser mais desastroso do que isso? O mais lamentável ainda é que temos parte de brasileiros (as) que tem fetiche por defender esses criminosos, a exemplo de um governo que oferece renuncia fiscal as grandes corporações e isenta instituições “religiosas” de impostos, são as mesmas que faturam bilhões as custas da “boa fé” de seus fiéis. A meu ver são estas as pessoas de “bem” que querem acabar com a nossa democracia, venerando bandidos de paletó e gravata. Não sei se fui muito radical nas minhas palavras, mas é certo que contra fatos não há argumentos.
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