Caros leitores, uma das maiores tragédias de grandes proporções que o país tem passado nesses últimos dias demonstra uma das mais honradas atitudes de cidadania que pode existir entre os humanos. O derramamento de petróleo no oceano de forma criminosa em todo o nordeste brasileiro está servindo de exemplo para aqueles que pensam que o povo nordestino são apenas pobres coitados. A omissão do atual governo em não socorrer toda essa região fez com que a população local tomasse uma honesta atitude de ajudar urgentemente a preservação do meio ambiente retirando o óleo despejado em vegetações e animais marinhos da região. Alguns dirão de certa forma que isto é uma maneira de amenizar os prejuízos dos pescadores, do turismo e de toda uma população que sobrevive desse tipo de negócio. Vale destacar dentro da minha observação é que nesses últimos anos e até mesmo viajando sempre para o litoral baiano afirmo de forma vigorosa que o povo nordestino dá um show no comprometimento com o seu território e educação no restante do país. São pessoas simples, acolhedoras, inteligentes e acima de tudo, é uma população que sabe aonde quer chegar, são indivíduos que buscam o conhecimento e valorizam a educação. Diga-se de passagem, em apenas alguns dados sobre o ensino fundamental, das 10 capitais que mais desenvolveram nos anos iniciais, 6 foram do Nordeste (Teresina, Maceió, Salvador, Recife, Fortaleza e Aracaju).
Ao todo se ressalta também que a quantidade de capitais que alcançaram o índice de 6 pontos no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) foram obtidos por estados da região Norte. Anteriormente em 2013 havia somente uma capital (Florianópolis) com esse índice, atualmente são mais de 7 capitais contando com que esse sobressalto que o nordeste atingiu. Podemos dizer que 6 é a determinação global para que o nosso país complete no ano de 2021, número considerado como patamar mínimo de qualidade pela ONU. Importante conquista, pois sabemos que essas regiões têm índices reduzidos do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) justamente por falta de investimento de orçamento público em moradia, saneamento básico, saúde pública, entre outros. Essa postura por parte dos governos estaduais em investir na educação encurta as desigualdades faz a gente compreender o exemplo de moralidade. Mesmo tendo uma perspectiva adversa, a luta de um povo e seus preceptores em valorizar a educação e as escolas aos poucos vai constituindo resultados categóricos. Resultados estes que não são apresentados por todas as capitais do Sul e do Sudeste. Isto demonstra uma acomodação das regiões mais ricas em termos financeiros com péssimos resultados, efeito muito mais do sistema econômico do que da ciência escolar.
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