Não é necessário ser doutor, semideus e nem deus para entender que há uma saída para a melhoria em busca de qualidade de vida para todos em nosso país. País este beneficiado pela sua localização dentro do globo terrestre.
Dentro desta ótica é notável que o caminho considerado capaz, coerente e eficaz para que este belo país não transite na contramão, como tem andado, é o investimento de modo adequado no setor educacional. A maneira eficiente não se trata apenas na melhoria na remuneração da categoria de professores, pois isso é apenas um detalhe que possa trazer um pouco mais de estímulo e conforto por parte do educador para que ele possa voltar sua atenção ainda mais para com o zelo e cuidado na construção da aprendizagem de seus educandos.
Primeiramente é necessário e pertinente investimento em toda estrutura em torno da educação, passando pela estrutura física da escola, aparelhamento tecnológico, formação de professores, qualidade no ambiente de trabalho, condições de trabalho, dignidade no exercício da profissão, dentre outros.
Com isso, é ideal em qualquer nível de governo, a aposta de todas as fichas na educação. Com essa atenção dada as demais pastas, como se diz no meio político, certamente seriam atingidas de maneira positiva. E em algumas dessas áreas o resultado se destacaria até mesmo de maneira imediata e em outras a diferença viria no futuro, mas com garantia de colheita de bons frutos. Isso com direito a questão matemática: mais investimento em educação, menos investimento em segurança pública.
Por falar em questão matemática faz se pertinente lembrar de uma operação dessa natureza que por mais que eu me esforce não consigo a entender e chegar ao x da questão. É válido e necessário a solicitação de auxílio dos matemáticos de plantão para que nos orientem na resolução desta.
Os nossos legisladores federais se organizam, criam se leis, dentre elas aquelas voltadas para questões relacionadas à remuneração de várias categorias, inclusive a deles. Estas leis são colocadas dentro do orçamento do governo, o executivo as promulga, canaliza o recurso para os entes federados, a imprensa noticia com ênfase tal feito e no final esta lei não é aplicada. Digo isso porque há na legislação de nosso país uma parte que reza sobre o mínimo que o um professor de educação básica deve receber em troca de sua mão de obra como educador, mas é notável que esse piso só vive na teoria e no campo publicitário, pois apesar do regulamento o profissional não o desfruta.
Dessa maneira como a educação é tratada o nosso país está condenado ao regresso onde a minoria economicamente e dominadora se usufrui de regalias dos recursos naturais, os destrói e os domina enquanto a massa é induzida a não se desenvolver cognitivamente e nem colocar em prática o seu intelecto.
*Júlio Couto é professor na rede pública de ensino em Minas Gerais, com graduação em Letras pela PUC Minas.
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