Não sei vocês, mas, para mim, uma das maiores alegrias de viajar é conhecer novos botecos.
Sou um caçador de botecos. Novos e antigos. Já visitei vários, em vários estados do país, e, para mim, os do Rio, Minas e São Paulo são os melhores.
Fomos, neste final de semana, eu e a Sheila, conhecer mais três tradicionais botecos paulistanos: o ‘Bar do Juarez’, o ‘Boteco Central’ e o ‘Serafim’.
Começamos nosso périplo gastronômico/cultural pelo ‘Bar do Juarez’, a duas quadras do ‘Estanplaza’, nosso hotel em Moema. Já conhecíamos o boteco. Visitamos a casa em 2020, depois de uma passagem pela Exposição ‘50 anos do Pasquim’.
Voltamos lá por causa da cerveja - Antarctica Original - sempre gelada, além de outros drinks como o Gin Tônica, Mojito e a Caipirinha de cachaça artesanal, a preferida da Sheila.
De Moema, fomos para o centro da cidade conhecer a exposição sobre os ‘100 Anos da Semana de Arte Moderna de 1922’, no ‘Theatro Municipal’ e o ‘Pátio do Colégio’. O ‘Pateo do Colégio’ - nome original, segundo o Wikipédia - é onde foi levantada a primeira construção da atual cidade de São Paulo, quando o padre Manuel da Nóbrega e o então noviço José de Anchieta, bem como outros padres jesuítas a pedido de Portugal e da Companhia de Jesus, estabeleceram um núcleo para fins de catequização de indígenas no Planalto.
É uma obra apostólica pertencente à Companhia de Jesus. Composto pelo 'Museu Anchieta', 'Auditório Manoel da Nóbrega', 'Galeria Tenerife', 'Praça Ilhas Canárias', 'Igreja Beato José de Anchieta' (abriga o fêmur de José de Anchieta), a 'Cripta Tibiriçá' e a biblioteca. Vale a pena conhecer.
De lá, fomos para o ‘Boteco Central’.
Bar temático e aconchegante, localizado na região central de São Paulo, o ‘Boteco Central’ faz sucesso por reunir o que os paulistanos mais gostam: música ao vivo, futebol e cerveja.
Nas paredes do boteco é nítido o amor pelo futebol, com diversos quadros, fotos, e camisas de variados times brasileiros espalhados em todos os cômodos. Na porta do banheiro masculino, uma caricatura - não lembrou o autor - de Diego Maradona. Entre as relíquias, a camisa do Flamengo, autografada pelo Zico e as luvas assinadas pelo goleiro Rogério Ceni, ex-São Paulo, frequentador da casa.
Durante o almoço, o cardápio disponibiliza pratos tradicionais como a famosa feijoada às quartas-feiras e aos sábados. Já durante o happy hour há variadas opções de petiscos, cervejas e chopps gelados, além de música ao vivo de acordo com a programação.
Depois de algumas cervejas e caipirinhas, terminamos a noite no ‘Serafim’, outro tradicional boteco paulistano. Mas isso eu conto na próxima crônica.
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