Coluna

OS BLOCOS E OS BOTECOS

Rio - Duas instituições tradicionais do Rio que não podem deixar de existir: os blocos e os botecos. 

Os blocos, assim como os botecos, não param de crescer na cidade. Já são centenas. Milhares, até. Democráticos, versáteis e animados.

Os blocos, como os botecos, são instituições onde não há cor, porque é colorido por natureza.

Onde não existe nacionalidade, mas todos falam a mesma língua. 

Onde não existe preconceito.

Divulgação

Os botecos mais animados são aqueles onde, no carnaval, os blocos se concentram e saem...ou não!

Os blocos animam tanto os botecos - e vice-e-versa - que ninguém quer arredar o pé. Enquanto houver alegria e cerveja...

No Leme, no Rio de Janeiro, tem um bloco, o Podia Ser Pior, que se concentra num boteco, no número 31 e desfila até o boteco vizinho, no número 36 da mesma rua.

Em Minas Gerais, é pior.

Lá, tem O Pior Boteco do Mundo - sim, esse é o nome do bar - onde se concentra O Pior Bloco do Mundo.

Mas, o pior fica só no nome, porque o boteco e tradicional e super-animado. Alegria pura!

Aliás O Pior Bloco do Mundo é tão apegado ao boteco que eles se concentram e ficam por lá mesmo.

É o bloco que nunca sai!


*Ediel é jornalista e escritor

Ediel Ribeiro (RJ)

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Coluna do Ediel

Ediel Ribeiro é carioca. Jornalista, cartunista e escritor. Co-autor (junto com Sheila Ferreira) do romance "Sonhos são Azuis". É colunista dos jornais O Dia (RJ) e O Folha de Minas (MG). Autor da tira de humor ácido "Patty & Fatty" publicadas nos jornais "Expresso" (RJ) e "O Municipal" (RJ) e Editor dos jornais de humor "Cartoon" e "Hic!". O autor mora atualmente no Rio de Janeiro, entre um bar e outro.

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