Rio de Janeiro - O português Bruno Lage é o Jorge Sampaoli do Botafogo.
Lage está mais perdido que filho de puta em festa do dia dos pais. Perdidão, o lusitano está transformando a ‘equipa’ do Botafogo numa carroça sem freio, desgovernado, ladeira abaixo.
Jogando mal e há cinco jogos sem ganhar de ninguém, tirar pontos do Botafogo, hoje, é mais fácil que empurrar bêbado na ladeira.
Lage foi contratado para substituir Luís Castro, técnico que deu qualidade ao time, deixando-o pronto para ser campeão. Ou seja, foi contratado para não mexer no time, na preparação, na tática, no sistema, nos jogadores, como fez o Caçapa.
Mas o português incorporou o espírito do andarilho carequinha do Flamengo e bagunçou o time todo. Lage, imbuído da vaidade de não ser apenas um continuador da obra do Luís Castro, quis inventar a roda num time arrumado, pronto, jogando por música.
Revirou o time, inventou e transmitiu insegurança pros jogadores.
E pior: contra o Flamengo ele botou o Segovinha para marcar o Bruno Henrique. Contra o Goiás, inventou Tchê Tchê como lateral-direito e barrou Tiquinho Soares, artilheiro e ídolo do time.
Apesar dos erros gritantes, ele faz discurso arrogante e ilusório de que está tudo bem e no fim o alvi-negro será o campeão. Não será.
Lage tá pedindo para perder não só o campeonato, mas também o emprego. No jogo de ontem, pior que a ausência de Tiquinho foi a presença de Diego Costa no comando do ataque. Ainda com 10 minutos, Diego teve uma chance clara de marcar, cara a cara com o goleiro do Goiás, mas chutou em cima de Tadeu quase na marca do pênalti. E foi só.
O português foi muito xingado pela torcida no empate com o Goiás, principalmente pela decisão de barrar Tiquinho. Ao notar a besteira que fez, Bruno Lage tentou voltar com Tiquinho. Era tarde.
O esquema de jogo do treinador português já se mostrou mais inútil que papel na testa para curar soluço. Para ser campeão, o Botafogo precisará reinventar o time que foi perdido.
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