Rio de Janeiro - Quantas vezes você já ouviu: "Somos o país da esculhambação, da corrupção e da impunidade.”
Ou, pior: “O Brasil não é um país sério.”
É um narcisismo ao avesso que nos leva a crer que somos especialmente vândalos, corruptos e degenerados.
E os nossos políticos colaboram.
Tivemos os impeachment dos presidentes Collor de Mello, da Dilma Rousseff e a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva.
No Rio de Janeiro, especialmente, em três anos tivemos as prisões dos governadores Moreira Franco, Luiz Fernando Pezão, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral.
E o Witzel...
Mas, generalização à parte, no Brasil, tem-se a impressão de que certas coisas só acontecem no país.
E é verdade.
Escolhido por Crivella para a Secretaria de Conservação, o pastor da Igreja Universal, Rubens Teixeira vem sugerindo aos funcionários que escondam tatuagens e piercings.
Sutis, os recados, frequentemente, vem acompanhado de ameaças de exoneração e demissão.
Tatuagens e piercings são duas das maiores obsessões dos cariocas e, por conta disso, a polêmica tomou conta das conversas nos cafés e botecos da cidade.
Dois amigos batem papo, depois do expediente, no Lamas.
- Tô com medo de ser demitido, diz um deles.
- É, a crise tá braba, Tá ruim até pro Eike Batista, responde o outro.
- Não tem nada a ver com a crise. É por causa da Tattoo.
- Que merda! Tu tá comendo a japonesa da informática?!
- Se liga, cara, tô falando da minha tatuagem! O Crivella não quer ninguém com tatuagem ou piercing na repartição.
- Que tatuagem? Não sabia que você tinha tatuagem! Onde?
- No pau.
- Porra, tu acha que eles vão ver uma tatuagem no teu pau?
- Sei lá! Esses caras são estranhos.
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