Vinte e nove de outubro é o Dia do Livro, 5 de novembro é o da Cultura.
Não apenas a proximidade dos dois dias comemorativos justifica o tratamento dos temas num mesmo texto.
O livro é o mais importante instrumento para a construção da cultura, seja a cultura individual (de cada pessoa), seja a cultura coletiva (de uma comunidade, de um povo).
A leitura de livros não é o único caminho para a formação cultural.
Também jornais, revistas, cinema, teatro, participação em debates, viagens conduzem à ampliação de horizontes intelectuais. Entretanto, a meu ver, o livro sobrepuja todas as outras possibilidades de aprimoramento do espírito.
Ziraldo disse que o livro nunca será substituído.
Não há avanço tecnológico que o torne dispensável porque o livro tem mistério, um especial poder de comunicação.
O livro tem alma. Acho que foi isso que Ziraldo quis dizer.
De minha parte há livros que leio, e releio, e releio.
Tenho a sensação de estar conversando com o autor.
Escrevo notas à margem das páginas e nessas notas registro impressões de concordância e de divergência.
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