Educação

Fiocruz abre inscrições para a 13ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente

Estudantes do ensino fundamental, médio, EJA e técnico podem participar; prazo vai até junho de 2026

Fernando Frazão/ABR. 

Belo Horizonte - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abriu nesta semana as inscrições para a 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma). Alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, do ensino médio, da educação de jovens e adultos (EJA) e do ensino técnico podem participar. O prazo para envio de projetos vai até o dia 30 de junho de 2026.

De acordo com o regulamento, a inscrição deve ser feita por um professor responsável, no site oficial da olimpíada, e serão aceitos trabalhos realizados entre 1º de janeiro de 2025 e 30 de junho de 2026. Os projetos podem concorrer em três modalidades: Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências.

A coordenadora nacional da Obsma e responsável pela divulgação científica da vice-presidência de Educação da Fiocruz, Cristina Araripe, destacou o caráter pedagógico da iniciativa. “A Obsma vai além do mérito individual. Ela valoriza o trabalho interdisciplinar e reconhece o esforço das escolas em incentivar projetos criativos, que unem conhecimento científico e compromisso social”, afirmou.

Criada em 2001, a olimpíada já mobilizou mais de 510 mil estudantes, 28,5 mil professores e 3,6 mil escolas em todo o Brasil. Nesta edição, serão selecionados 42 projetos na fase regional, que disputarão a final nacional no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Cada equipe terá direito a levar um professor e um estudante para a cerimônia, com despesas custeadas pela Fiocruz e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Ao final, seis projetos receberão o título de destaques nacionais, além de menções honrosas e oportunidades de participação em eventos científicos.

“Os professores têm um papel fundamental no processo da Obsma. São eles que transformam ideias em projetos educativos e criativos para engajar os estudantes. Ao inscrever um trabalho, o docente não apenas valoriza sua prática pedagógica, mas também contribui para formar jovens mais críticos e conscientes”, completou Cristina Araripe.

Comentários