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O LEGADO DO TITE

Foto: Lucas Figueiredo / CBF - 

Rio de Janeiro - Ouvi, ontem, uma dessas mocinhas bonitas que comentam futebol na TV dizer: “Filipe Luis deve escalar o De La Cruz na volância que é onde ele performa melhor que no terceiro terço do campo”.

Deu vontade de vomitar.

Esse linguajar ridículo é o legado que o Tite deixou para o futebol carioca. Só isso. Mais nada. 

A passagem de Tite pelo futebol carioca será lembrada, no futuro, pelo futebol ridículo e pelo linguajar esdrúxulo, que tenta imitar os técnicos europeus.

Que saudade do João Saldanha, que certamente diria: volância é o cacete! Com certeza Gerson, O canhotinha de Ouro deve estar, lá na Rádio Tupi, mandando Tite e seus 370 auxiliares pra casa do chapéu. 

Acabooooooooooooooooooooooooouuu!! diria, Galvão Bueno, se ainda estivesse na Globo. Que bom que a era Tite no Flamengo acabou. Acabou tarde, diria Dé, o Aranha.

Ninguém aguentava mais o Tite. Até o Silvio Luiz, lamentava:

“Pelo amor dos meus filhinhos”.

É, Silvio, a ridícula era Tite, finalmente acabou. Como você bem diria: “Desandou a maionese”.

Ediel Ribeiro (RJ)

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Coluna do Ediel

Ediel Ribeiro é carioca. Jornalista, cartunista e escritor. Co-autor (junto com Sheila Ferreira) do romance "Sonhos são Azuis". É colunista dos jornais O Dia (RJ) e O Folha de Minas (MG). Autor da tira de humor ácido "Patty & Fatty" publicadas nos jornais "Expresso" (RJ) e "O Municipal" (RJ) e Editor dos jornais de humor "Cartoon" e "Hic!". O autor mora atualmente no Rio de Janeiro, entre um bar e outro.

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