- Marineth, o mico do hipotético mito pés de barro que ocupa o trono da pátria amada na abertura da 76ª Assembléia Geral da ONU - Organização das Nações Unidas -, 21/9, foi colossal. O calamitoso discurso dele, carregado de mentiras e contradições, segundo analistas políticos, ganhou repercussão imediata na mídia no planeta. E, nas redes sociais, as mensagens trocadas entre aliados e opositores atingiu temperatura de ebulição. Aliados argumentaram que o discurso foi digo de “estadista”. Para adversários, o discurso lembrou Charlie Chaplin, satirizando o nazista Hitler, no filme “O grande ditador”. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pau mandado dele e que integrava a comitiva e afrontou, com gesto obseno, manifestantes que protestavam nas ruas, testou positivo para o COVID-19 e teve que ficar de quarentena em Nova York, nos EUA.
- Athaliba, o hipotético mito pés de barro não tem a menor noção do ridículo. A pleonástica vergonha nacional que o caracteriza, tipo bufão da corte, agora é marca internacional. E é bom que se diga que o discurso de Charlie Chaplin, cineasta, compositor, ator e diretor, satirizou Hitler, líder nazista que provocou a Segunda Guerra Mundial e foi responsável pelo holocausto que tirou a vida de milhões de judeus em vários países da Europa. Principalmente na Alemanha. O filme, de 1940, contextualiza a época de guerras na Europa, com crítica ao nazismo e ao fascismo.
- É verdade, Marineth. Trata-se do primeiro filme falado de Charlie Chaplin. E ele deixou à humanidade irrefutável exemplo do quanto o nazismo é uma ideologia nefasta, que tem o objetivo central de seleção racial. A tese da tal raça ariana.
- É, Athaliba. Eis um trecho do discurso do Chaplin: “Soldados! Não vois entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas ideias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquinas! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!”
- Marineth, o discurso é importante mensagem que ressoa nos dias de hoje. E o trecho que ocê sinaliza serve de alerta contra as investidas do hipotético mito pés de barro que vive tentando cooptar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica para dar golpe de estado.
- Infelizmente, Athaliba, o hipotético mito pés de barro comprovou ser a maior vergonha do Brasil no exterior, né? É motivo de chacota, gozação, escárnio.
- Sem sombra de dúvida, Marineth. E, por aqui, no território verde, amarelo, azul e branco, a popularidade dele desce ladeira abaixo. Tá à beira do ralo. Sete entre 10 compatriotas já não acreditam nele, num percentual de 69% (esse numeral figura no manual Kama Sutra?), conforme constatou, em 22/9, a pesquisa do IPEC. Nada menos que 42% dos eleitores acham o governo péssimo. E, para outros 11%, é ruim. O total das avaliações negativas, portanto, chega a 53%, e são quatro pontos acima da pesquisa de junho. Desde fevereiro, o aumento do índice é de 14%. O percentual que considera a gestão boa é de apenas 22%. O IPEC - Inteligência em Pesquisa e Consultoria -, criado por ex-executivos do extinto IBOPE, tem à frente Márcia Cavallari.
- Athaliba, o desastrado “mito” tem a Síndrome da Presunção (Hubris syndrome). Refere-se à patologia que “partilha elementos com o narcisismo e a psicopatia, correspondendo a padrão de comportamento provocado pela exposição a um cargo de poder por um período variável”. Esta patologia, é verdade, ainda é pouco divulgada devido à escassez de fundamentos científicos, mas ainda assim desperta muita curiosidade e é foco de interesse da ciência. A existência da doença psiquiátrica originada pelo exercício do poder é defendida pelo médico David Owen, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da Inglaterra, em parceria com o psiquiatra Jonathan Davidson.
- Marineth, na ONU, o hipotético mito pés de barro deitou falação desencontrada pelos cotovelos, sobre falta de corrupção no governo; tratamento precoce com remédios sem eficácia contra o COVD-19; que o dia 7 de setembro, quando seus apoiadores saíram às ruas, registrou a maior manifestação da história do Brasil; que reduz o desmatamento na Amazônia; que indígenas ocupam 14% do território nacional, equivalente à área da Alemanha e da França juntas, etc. e tal. Por que será que o Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, disse achar que o “mito” é gay?” O deputado diz que ele não assume a homossexualidade “devido à formação militar reacionária”.
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