Não gosto de poemas de amor, nunca gostei.
	Poemas devem ferir, excitar, provocar fugas, mudança de página;
	Poemas devem ser escritos não para serem lidos, ou suportados, até o final,
	Mas para serem sentidos, admirados ou repudiados, desde o início.
	Gosto de poemas hemorrágicos, catastróficos, assassinos, incendiários;
	Gosto de poemas malcheirosos, estúpidos, invasivos;
	Aqueles que denunciam, provocam, ofendem;
	Aqueles que desenterram cadáveres esquecidos
	E com eles dançam um bom twist sobre mármores e flores artificiais.
	Gosto, sobretudo, da poesia que denuncia os significados 
	das insignificâncias do mundo
 
         
         
         
         
         
         
         
         
         
         
         
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