Brasil, país tropical de belas praias e lindos dias de sol. São tantas as belezas e riquezas naturais que nos enche o peito de orgulho e nos faz crer que somos uma das melhores nações, o melhor país para se viver, e na verdade é. Como já diziam, mesmo aos trancos e barrancos, tropeça aqui e levanta ali, o Brasil ainda é Brasil e sempre será, terra de povo alegre que brinca com a própria sorte, que não se abate pelos obstáculos da vida e está sempre pronto para vencer desafios e romper barreiras.
Hoje, mais do que nunca, o nosso país precisa desta força, desse sangue latino que dribla as dificuldades, transforma migalhas em montanhas e momentos de tristeza em luz para o futuro. Então é hora de crescer, nos reciclar politicamente e começar a combater as más práticas em nosso município. Precisamos estar cientes de que somos nós os responsáveis e somos nós que escrevemos a nossa própria história. Não podemos atirar pedras em uma multidão porque no meio dela apenas um nos causa frustração.
Precisamos rever os nossos conceitos e examinar as nossas atitudes, ver se foram corretas ou se de certa forma contribuímos propositalmente, ou mesmo involuntariamente, para o quadro que se instalou em nosso país. É nos municípios que elegem os vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidentes da república, por isso somos todos responsáveis. Às vezes nos preocupamos com o que está distante de nós, mas fazemos vista grossa para aquilo que está na nossa frente, que é palpável. A corrupção está praticamente institucionalizada em todos os poderes. Hoje se contrata empresas sem licitação e está tudo certo, desvia-se o dinheiro da saúde e tudo bem, não se investe mais na educação mas tudo "ok". O vereador que você ajudou a eleger não fiscaliza, mas também não faz mal. Ninguém parece mais se preocupar com os que dependem do poder público para ter uma qualidade de vida melhor. É o dito: cada um por si, Deus por todos.
Estamos vivendo uma época de individualidade e esquecendo que vivemos em uma sociedade e, queiramos ou não, dela fazemos parte. Em 2016 vamos começar a consertar o nosso país. Isso é possível, desde que você não aceite favores em troca do voto nem seja complacente com as más práticas. Para consertar uma nação basta olhar bem para dentro de nós mesmos.
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