O papa Francisco pediu o combate à exploração no trabalho, à corrupção e à ilegalidade, em discurso aos cidadãos de Prato, localidade da Toscana, que visita hoje (10).
"A sacralidade de cada ser humano requer para cada um respeito, acolhimento e trabalho digno. A vida de cada comunidade exige que se combata, até o final, o câncer da corrupção, da exploração humana e o veneno da ilegalidade", disse em uma das varandas da catedral de Prato.
O discurso de Francisco foi inspirado pelo acidente de dezembro de 2013, quando um incêndio em uma fábrica ilegal de Prato causou a morte de sete imigrantes chineses, que trabalhavam, viviam e dormiam no edifício.
"É uma tragédia da exploração e das condições de vida desumanas. Isso não é um trabalho digno", destacou.
Em Prato vivem 191 mil pessoas, 35 mil das quais imigrantes de 123 nacionalidades e a maior comunidade chinesa da Itália.
O papa saiu do Vaticano no início da manhã, de helicóptero, e desceu no campo desportivo de Prato, seguindo para a Praça da catedral.
Depois dessa etapa, Francisco vai a Florença, que sedia o 5º Congresso Nacional da Conferência Episcopal Italiana. Ele almoça com um grupo de pessoas carentes.
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