Austrália descarta possibilidade de corpo em mala ser de Madeleine McCann
Restos mortais de menina com características similares às de britânica desaparecida foram descobertos recentemente em rodovia no sul do país
Madeleine McCann desapareceu em 2007, aos três anos, quando passava férias com a família no Algarve, no sul de Portugal
A polícia do sul da Austrália descartou a possibilidade de que os restos mortais de uma menina encontrados recentemente dentro de uma mala sejam da britânica Madeleine McCann.
Madeleine McCann desapareceu em 2007, aos três anos, quando passava férias com a família no Algarve, no sul de Portugal.
A polícia metropolitana de Londres, a Scotland Yard, contatou autoridades australianas depois que os restos mortais, que seriam de uma menina com idade similar a de Madeleine, foram descobertos dentro de uma mala junto com a roupa de uma criança no acostamento de uma rodovia no último dia 14 de julho.
Na terça-feira, a Scotland Yard afirmou estar "ciente dos desdobramentos" e confirmou que havia mantido contato com autoridades australianas.
No entanto, o comissário de polícia da Austrália do Sul, Grant Stevens, afirmou que não havia ligação entre os dois casos.
"Não há qualquer evidência nesse ponto de que a criança seja Madeleine McCann", disse ele.
"Estamos considerando todas as oportunidades para estabelecer a identidade da criança, mas nesse ponto tudo não passa de especulação".
A polícia da Austrália do Sul afirmou nesta quarta-feira que a possibilidade está completamente descartada e que informou a polícia britânica sobre os desdobramentos do caso.
Coincidências
Os restos mortais descobertos dentro da mala abandonada correspondiam aos de uma menina entre dois e quatro anos que parecia ter cabelo claro.
O corpo se encontrava em avançado estado de decomposição. Segundo a polícia, a menina teria morrido em 2007, ano em que Madeleine McCann desapareceu.
A polícia portuguesa já interrogou 11 pessoas como parte da investigação sobre o caso e uma operação especial para ajudar nas buscas foi instaurada pela polícia britânica a pedido do primeiro-ministro do país, David Cameron.
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