A demanda pelo transporte aéreo em voos nacionais cresceu 6,4% em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2013, segundo a Associação Brasileiras das Empresas Aéreas (Abear). Os dados levam em conta o número de passageiros pagantes por quilômetro percorrido, nas empresas Avianca, Azul, TAM e Gol.
No total, essas companhias aéreas embarcaram 7,3 milhões de passageiros no mês passado, um aumento de 6,7% em relação a outubro de 2013. O percentual em questão leva em conta os passageiros não pagantes, como familiares de funcionários das companhias aéreas, por exemplo. A oferta de voos, em outubro, também apresentou alta de 2,6%. A taxa de ocupação foi, no mês passado, 80,8%, percentual próximos aos padrões internacionais, na visão do presidente da Abear, Eduardo Sanovics.
Para os destinos internacionais, a demanda mostra alta de 3,5%, em outubro, na comparação com outubro de 2013. Foram embarcados 427 mil passageiros, alta de 6,9% sobre o mesmo período do ano passado. A oferta de viagens para o exterior cresceu 0,5%. A taxa de ocupação ficou em 85%.
O presidente da Abear espera tranquilidade nas operações aéreas durante a alta temporada que se aproxima, entre dezembro deste ano e fevereiro de 2015. “Nós tivemos uma prova bastante interessante na Copa. Não é para qualquer país os resultados que tivemos. [A alta temporada] tende a ser ainda mais tranquila que o ano passado”, avalia.
Entre as medidas a serem adotadas pelas empresas aéreas, está o aumento da quantidade de voos nesse período de grande procura. A Gol oferecerá 4 mil voos extras, partindo das principais origens - São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília - em direção ao Nordeste. A Tam informou que oferecerá mil voos extras com destino, principalmente, às regiões Norte e Nordeste. Serão disponibilizados, também, 150 voos internacionais para atender à demanda, sobretudo nas rotas para Miami e Orlando, nos Estados Unidos.
O presidente da Abear disse que não acredita num grande crescimento de demanda no final do ano, mas uma manutenção do crescimento obtido nos últimos meses. “Este ano, a demanda tem crescido pouco mais de 5% mês a mês, e isso não deve mudar. Não achamos que vai ser um verão explosivo, mas os números [da aviação] vêm se comportando de maneira estável, mais expressivos que os números gerais da economia”, declarou.
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