Economia

Mauro Borges diz que Petrobras sairá fortalecida das investigações

Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, avalia as i nvestigações como favoráveis à credibilidade da Petrobras (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, avalia as investigações como favoráveis à credibilidade da Petrobras (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, disse hoje (20) que a Petrobras sairá fortalecida das investigações da Operação Lava Jato. "O governo apoia integralmente as investigações e não cria nenhuma restrição.  Então, acho que empresa sairá fortalecida desse episódio. Uma vez que façamos um processo profundo de investigação dos ilícitos, acredito que melhoraremos a credibilidade da empresa e da economia brasileira", salientou Borges, durante o lançamento do primeiro volume do estudo Produtividade no Brasil - Desempenho e Determinantes,  do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Mauro Borges reiterou que espera que os programas de concessão, implantados pelo governo para melhora na infraestrutura, tenham efeito sobre a indústria em 2015 e ajudem na recuperação do setor. "Já existem indicadores nesse sentido. Tenho visão absolutamente otimista", declarou.

Ele também atribuiu eventuais problemas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ao hiato de investimentos em infraestrutura. "Paramos de fazer infraestrutura no Brasil desde os anos 1970. Estamos reaprendendo a fazer grandes projetos no setor. Quando o PAC recolocou a necessidade de investimentos de grande porte, as dificuldades para isso apareceram", avaliou.

O ministro disse, ainda, que mantém otimismo em relação ao fechamento da balança comercial, deficitária no acumulado do ano. "Nossa expectativa é de um superávit menor este ano. Ainda temos esperança de virarmos o jogo neste mês e meio que falta para fecharmos o ano. Nunca podemos perdê-la, pois o Brasil, estruturalmente, é um superavitário", observou Mauro Borges.

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