O setor de serviços fechou o mês de maio com crescimento nominal de 6,6% na comparação com igual período do ano passado, registrando a segunda menor expansão dos últimos 12 meses na comparação mês/igual mês do ano anterior – superior apenas aos 6,2% referentes à expansão de abril. O resultado é também 0,06 ponto percentual inferior à alta de março: 6,8%.
Com o resultado de maio, a receita dos serviços acumula no ano alta de 7,7%, a menor desde os 7,6% de março de 2013. Em 12 meses, o crescimento alcançou 8,2%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que o resultado teve forte influência da expansão do setor de serviços prestados às famílias, que chegou a crescer 11,6%.
Na mesma base de comparação, os serviços de informação e comunicação cresceram 4,5%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, 7,8%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, 7,5% e outros serviços, 5,6%.
Apesar do expressivo crescimento dos serviços prestados às famílias, as contribuições mais efetivas para a expansão do setor de Serviços em maio veio do resultado de 4,5% observado nos serviços de informação e comunicação, conjugado com a taxa de 7,8% dos serviços profissionais administrativos e complementares. O segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou crescimento de 7,5% – inferior ao observado no mês de abril (8,0%).
Juntos, esses três segmentos representam os maiores pesos na estrutura do setor de serviços: serviços de informação e comunicação (35,7%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (30,7%) e serviços profissionais administrativos e complementares (20,5%).
O segmento de Serviços prestados às famílias registrou no Brasil uma variação de 11,6% em maio sobre igual mês do ano anterior, superior às taxas observadas em abril (10,4%) e março (10%). Nesse segmento destacam-se os serviços de alojamento e alimentação, com crescimento de 11,8%, e outros serviços prestados às famílias, com variação de 10,1%. A série da variação acumulada vem mantendo-se, nos quatro primeiros meses de 2014, em um patamar superior ao da série de junho a dezembro de 2013.
Regionalmente, os dados divulgados pelo IBGE indicam que, no mês de maio, as maiores variações foram registradas no Distrito Federal (20%), Goiás (14,4%) e Mato Grosso (11,3%). As menores taxas positivas de crescimento foram registradas no Espírito Santo (0,4%), Pará (0,8%) e Piauí (1,1%).
A maiores contribuições na composição absoluta por estados vieram de São Paulo (37,9%), seguido do Rio de Janeiro (22,9%) e do Distrito Federal (7,6%).
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).
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