Corpo de Juliana Marins chega ao Brasil nesta terça-feira
Brasileira morreu após queda em trilha no Monte Rinjani, na Indonésia; nova autópsia será feita no Rio

Brasília - O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, deve chegar ao Brasil na tarde desta terça-feira (1º). De acordo com a companhia aérea Emirates, o voo que transporta o corpo tem pouso previsto para as 17h15, no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
De lá, o corpo seguirá para o Rio de Janeiro, onde será submetido a uma nova autópsia, solicitada pela família da vítima e pela Defensoria Pública da União (DPU). A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou que o exame deverá ser realizado em até seis horas após a chegada ao país, com o objetivo de preservar eventuais evidências sobre as circunstâncias da morte.
Inicialmente, a Emirates havia informado que o corpo chegaria diretamente ao Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, apenas na quarta-feira (2), mas os planos foram alterados em coordenação com os familiares.
"A Emirates informa que, em coordenação com a família, novos preparativos foram feitos para o transporte do corpo de Juliana Marins, cidadã brasileira que faleceu na Indonésia. O corpo chegará em São Paulo no dia 1º de julho. A Emirates estende suas mais profundas condolências à família neste momento difícil", informou a empresa em nota oficial.
Acidente em área de difícil acesso
Juliana, que era turista, caiu na cratera do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, no dia 21 de junho (sábado). Ela só foi localizada dois dias depois, na segunda-feira (23), por meio de um drone térmico, e ainda estaria com sinais vitais no momento da detecção.
No entanto, as equipes de resgate só conseguiram chegar até ela no dia seguinte, terça-feira (24). Na ocasião, constataram que ela já havia falecido. O corpo foi retirado da montanha e levado a um hospital na quarta-feira (25).
Um laudo médico realizado na Indonésia apontou que Juliana sofreu hemorragia interna provocada por trauma contundente. Os legistas locais estimaram que ela sobreviveu entre 12 e 24 horas após a queda, e que, após o início da hemorragia, teria permanecido viva por cerca de 20 minutos.
A família, que demonstrou inconformismo com a demora no socorro e na repatriação, pediu a realização de uma nova perícia no Brasil, decisão que foi acolhida pela DPU e pela AGU.
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