Anvisa autoriza uso emergencial de coquetel contra covid, porém alto custo pode torná-lo inviável
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (21) que sua pasta está estudando a viabilidade do uso do coquetel contra a covid-19 aprovado nesta semana pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Nesta terça-feira (20), a Anvisa aprovou o uso emergencial de dois medicamentos que, combinados, poderão ser usados para combater casos leves e moderados de pacientes de covid.
O medicamento já é usado nos Estados Unidos desde o ano passado e foi utilizado, inclusive, pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump após ele ser infectado pela doença.
O principal entrave para o uso do medicamento é o custo, estimado entre US$ 1.500 e US$ 6.500 (R$ 8.350 e R$ 36.200)., segundo a emissora de TV CBS.
"O presidente da República determinou que todas as inovações que pudessem trazer benefícios para os pacientes fossem analisadas, até mesmo para que o tratamento seja mais rápido. Por isso, vamos estudar", disse Queiroga.
Segundo o ministro, todas as medicações que surgirem serão analisadas pelo ministério.
"São novas perspectivas que precisam ser avaliadas dentro do que determina a legislação brasileira. Em relação a inovações, há uma comissão permanente no Ministério da Saúde chamada Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), que faz essas análises quanto a segurança dos fármacos, quanto a efetividade, custo, impacto no orçamento. Isso tudo precisa ser bem visto.”
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