Rio – Mesmo na cidade grande, o homem vive só.
Em muitos casos, a internet é a única companheira.
A tecnologia aproxima as pessoas, fomenta amizade, cria laços.
A máquina, no entanto, nunca vai substituir completamente o homem.
Nem o sexo virtual vai substituir o sexo pessoal.
Mas, em alguns casos, quebra um galho.
O sexo virtual, assim como o interpessoal, tem suas armadilhas.
Tenho um amigo que namorou seis meses uma mulher pela internet.
Estava apaixonado e, quando enfim, resolveram se encontrar ela perguntou:
“ Você tem preconceitos?”
“Não, disse ele. Por quê?”
“É que eu sou “praticamente mulher”!!
Nunca mais se falaram.
Outro amigo, entrou numa fria, também.
Marcou um encontro com uma mulher com quem me relacionava há alguns meses.
Se encontraram num shopping na cidade onde ela morava.
Para surpresa dele, ela era bem diferente da foto no Facebook.
Pensa numa mulher feia! Ela era mais feia ainda.
Mas, quem sabe, podia ter um bom coração - pensou.
Começaram a conversar. Ela foi logo perguntando:
“Quer que eu faça alguma coisa por você?”
E ele:
“Atualize sua foto do perfil!”
Era muito feia.
Tão feia, que no inferno devia ter uma foto dela na parede, com a inscrição: funcionária do mês.
Mas ele não podia perder a viagem. Ela morava longe.
Foram parar num motel.
Era um motel barato, desses de beira de estrada. Cheio de mosquito.
Junto com a chave, a recepcionista deu a ele um metro de papel higiênico e um DurmaBem.
Ela notando sua timidez, perguntou:
“É sua primeira vez?”
E ele:
“É. E dependendo do trauma, será a última!”
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