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Mano exalta "curinga" e avalia uso de dupla formada por Rodriguinho e Thiago Neves no Cruzeiro

Em meio a ausências de Edilson e Orejuela, Lucas Romero atuou na direita diante da Chape; treinador afirma que os dois meias podem atuar juntos, mas não no esquema com um volante

Se Mano Menezes perdeu o lateral-direito colombiano Luís Orejuela, que sofreu lesão do menisco do joelho esquerdo, passou por cirurgia, e só deve voltar a jogar após a Copa América, antes da partida de domingo, contra a Chapecoense, o treinador ficou sem outro jogador da posição: Edilson. O lateral, que foi expulso contra o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, ficou fora do jogo contra o Fluminense, pela Copa do Brasil, por opção do treinador, e cumpriu suspensão diante do Fluminense, pelo Brasileirão, e retornaria contra a Chape.

Volante Lucas Romero volta a ser opção de Mano Menezes para a lateral direita — Foto: Vinnicius Silva

No entanto, após ter sido confirmado na equipe titular na escalação oficial, divulgada uma hora antes do jogo de domingo, Edilson sentiu dores na panturrilha direita durante o aquecimento e acabou substituído por Lucas Romero, volante, que no ano passado foi uma espécie de "curinga" da lateral direita. E é no argentino que Mano Menezes deve apostar nessa sequência.

- Como a fase está boa (ironicamente), o Edilson sentiu no aquecimento. Trabalhamos a semana inteira com o Edilson, e momentos antes do jogo...

"Felizmente temos o Romero, que é um jogador que se entrega, que se dedica, que consegue fazer a função como fez no ano passado, em momentos decisivos. Nos dá uma tranquilidade"

Mano comentou sobre uso da dupla formada por Thiago Neves e Rodriguinho — Foto: Douglas Magno/BP Filmes

Já sobre a possibilidade de escalar Rodriguinho e Thiago Neves juntos no time titular, o que aconteceu contra a Chapecoense, e não funcionou bem, Mano Menezes deixou claro que a dupla pode sim ser uma opção, mas não com o sistema que foi adotado no domingo, com apenas um volante.

- Não estou dizendo aqui que não podem jogar juntos. Não cometeria essa heresia. Mas não da maneira que foi, com a formação tática que escolhemos - disse o treinador, que falou das várias opções que tem para formar o meio-campo cruzeirense.

- Existem muitas possibilidades. E a gente tem que encontrar a melhor. Já vimos que uma não dá certo. Do jeito que imaginamos, que poderíamos fazer uma equipe com bastante posse de bola, e até tivemos a posse, mas com um número de criação mais incisivo. A equipe embolou muito no primeiro tempo. Não vimos o Fred tocar na bola no primeiro tempo. Colocamos muita gente na frente do Fred.

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