Rio de Janeiro - Todos os poetas têm algo em comum: brincam com as palavras, fingem sentimentos e criam emoções através de sua arte.
O poeta Fernando Pessoa já dizia: «O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente.»
A poeta mogiana Sheila Ferreira Kuno finge ser poeta. Apenas poeta. Mas é muito mais. É - além de poeta - escritora, desenhista, editora, romancista e analista de sistemas. Sheila, é uma intelectual mogiana que integra os grupos Di`Versos e “Roda da Alegria” de Mogi das Cruzes, e é membra da Academia de Belas Artes do Rio Grande do Sul - ABARS.
Nascida em Mogi das Cruzes, município localizado na Região Metropolitana de São Paulo, a poeta tira das terras do Alto Tietê, da natureza da lua e do céu estrelado palavras simples dando a elas um sentido mais rico, como se elas quisessem dizer mais de uma coisa ao mesmo tempo, ou tivessem mais de um significado. Às vezes, literal ou metaforicamente.
Tudo o que a poeta tira da terra, do céu e do coração está em suas poesias e romances. Autora dos romances “Aprendendo a Viver”, o primeiro da carreira; “Sonhos são Azuis” e “Sobre Sonhos e Girassóis” (ainda inédito) em co-autoria com Ediel Ribeiro e de “Pra Você”, seu primeiro livro de poesias, a autora tem ainda participação em diversas antologias.
Sheila Ferreira lançou no último dia 25, no Salão do Livro do Rio de Janeiro, seu mais novo livro de poesias: “Simplesmente eu” (Kuno Editorial - 84 páginas). No prefácio, a também poeta Miriam Amélia define a poesia de Sheila:
“Há muita beleza na simplicidade dos versos de Sheila, como a beleza que há na pitanga vermelha que brilha ao sol.
Debruço-me na interessante leitura de “Simplesmente Eu” e vou deslizando de mãos dadas com o vento por terras e matas , visito os Andes, tropeço na rua.
Passeio por emoções que acordam os meus sentidos, como um vulcão a explodir e depois pouso suavemente nos braços de Gaia, como a pedir colo.
Simplesmente assim é esta leitura. Convido o leitor a fazer este passeio. Vale a pena. Vamos?”
“Simplesmente eu” é a chance do leitor conhecer a poesia mística de Sheila Ferreira. Como ela diz:
“Sou mulher,
Sou Maria,
Sou Mãe,
Filha e neta de Maria.
Vivo em sintonia com o sagrado feminino,
Amando e respeitando meu corpo,
Meus anseios e desejos.
Sou…
Simplesmente eu”.
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