Acabei de receber o livro “Viúva de Ferro” (editora Intrínseca - 480 páginas).
Confesso que não sou muito fã da literatura chinesa. Mas este livro da Xiran Jay Zhao - um dos lançamentos mais aguardados do ano - que tem feito enorme sucesso no Twitter e no TikTok, chamou minha atenção.
Inspirado na história de Wu Zetian, a única imperatriz da China, Zhao criou uma ficção científica eletrizante e inovadora.
Na fictícia Huaxia a maior honra concedida a uma garota é ser escolhida piloto-concubina, servas conectadas a pilotos homens para juntos fornecerem energia vital às crisálidas - máquinas de guerra que combatem alienígenas além da Grande Muralha.
Aos 18 anos, Wu Zetian se alista para o cargo com um único objetivo em mente: vingança. Seu plano é matar o piloto que tirou a vida de sua irmã, mas a situação toma um rumo brutal e inesperado. Zetian se torna uma ‘Viúva de Ferro’, uma mulher capaz de sugar a energia dos homens nas crisálidas, levando-os à morte.
Para controlar suas habilidades mentais extremamente poderosas, o Exército coloca a jovem ao lado de Li Shimin, o piloto mais habilidoso e temido de Huaxia.
Agora, Zetian vai usar de todas as suas armas para sobreviver e destruir de uma vez por todas o sistema que despreza e sacrifica a vida de meninas e mulheres e provocar uma revolução, antes que mais mulheres sejam sacrificadas.
Em ‘Viúva de Ferro’, Zhao - unindo ficção científica, fantasia e elementos da história chinesa - constrói um universo audacioso e ameaçador ao recriar a jornada da primeira e única imperatriz da China, em um futuro distópico.
Em sua audaciosa estréia literária, Xiran Jay Zhao criou uma obra que se tornou best-seller e foi apontada pelo “Boston Globe”como um dos melhores livros de 2021. Ao mesmo tempo que levanta importante discussão sobre gênero, sexualidade, misoginia e feminismo.
A autora nasceu em uma pequena cidade da China e formou-se na Simon Fraser University, no Canadá.
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