Pelo menos 8% dos 961 candidatos militares que disputaram as eleições do último domingo (7) conseguiram se eleger. Impulsionadas por temas como a segurança pública e o combate à corrupção, esses candidatos acabaram se destacando em todos os estados e para todos os cargos em disputa, a começar pela Presidência da República, que será disputada no próximo dia 28 entre o capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro (PSL) e o professor Fernando Haddad (PT).
Três estados vão eleger, em segundo turno, o novo governador com pelo menos um militar na disputa. No Rio de Janeiro, um resultado inesperado colocou o ex-fuzileiro naval Wilson Witzel (PSC), um novato na política, na disputa com o ex-deputado e ex-prefeito da capital Eduardo Paes, que concorre pelo DEM. Também há militares entre os nomes que concorrem ao governo de Rondônia e de Santa Catarina.
Ao todo, em um levantamento que considera apenas os que se declararam militares, é possível apurar pelo menos 84 nomes para o Congresso Nacional e assembleias legislativas. Entre estes, já estão asseguradas duas vagas no Senado e 22 na Câmara. Nos estados, o número passa de 60 parlamentares.
Comentários