Saúde

Município de Itabira comemora queda na mortalidade infantil

Prefeito Ronaldo Magalhães e a secretária de Saúde Rosana Linhares. Foto: Ageu Ebert
Prefeito Ronaldo Magalhães e a secretária de Saúde Rosana Linhares. Foto: Ageu Ebert

 

A prefeitura de Itabira convocou a imprensa para uma coletiva na manhã de hoje (24) com a presença do prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB), a vice prefeita Dalma Barcelos (PDT) e a secretária de Saúde, Rosana Linhares, para falar sobre a queda da mortalidade infantil no município.

De acordo com a secretária, os números são animadores. A taxa de mortalidade infantil no município vem apresentnado queda a cada ano, com destaque para o ano de 2017, quando a redução bateu o recorde de 2015, registrando uma taxa de mortalidade de 7,0 por mil habitantes contra 10,81 daquele ano. No comparativo dos anos de 2016 e 2017 a queda registrada foi de 48,34%, segundo dados do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade.

 

Rosana enfatizou que a queda nos índices de mortalidade se deve principalmente a um melhor atendimento na saúde preventiva com mais oferta. "As políticas públicas aplicadas na saúde, com maior assistência na atenção primária, melhoria na qualidade do atendimento pré-natal, maior oferta de exames complementares, dentre outras, contribuíram significativamente para que se alcançasse o objetivo que era chegar a um dígito." Outro fator que soma positivamente é as consultas mensais de acompanhamento ao crescimento e desenvolvimento de crianças menores de 1 ano.

Ainda segundo a secretária, outro ponto que tem contribuído para a queda da taxa de mortalidade é a redução no número de cesarianas, principalmente no Hospital Municipal Carlos Chagas, o que implica na diminuição do risco de prematuridade e das doenças pré-natais associadas. Na rede particular a assistência ao trabalho de parto é feita no Hospital Nossa Senhora das Dores.

Ainda de acordo com as informações, de 2017 para 2018 a prefeitura montou uma força-tarefa para que as mulheres pudessem fazer os exames e zerar a fila de ultrassom obstétrico na rede pública, que chegou a uma demanda reprimida de quatro meses no início do ano. Com a readequação dos contratos junto aos prestadores de serviços, a oferta foi aumentada e o tempo de espera para o ultrassom reduzido.

 

A taxa de mortalidade é calculada por meio do número de crianças que morrem antes de completar um ano, a cada mil nascidas vivas. Os números em Itabira acompanham a tendência de queda no país com um avanço significativo.

A secretária finalizou se dizendo muito orgulhosa da equipe que lidera. “Hoje tenho um profundo orgulho em liderar essa equipe e perceber que ela está comparecendo e mostrando resultados, apesar das dificuldades. O que hoje compartilhamos com vocês é fruto do empenho de todos em busca do objetivo que foi traçado lá no começo”.

O prefeito Ronaldo Magalhães disse que os números apresentados devem ser comemorados porque são resultados de um grande esforço de toda a equipe no acompanhamento da gestante até o parto e da assistência a criança no primeiro ano de vida. “A redução desses índices é o resultado de um trabalho intenso, pois a atenção não é somente no momento em que a criança nasce, mas desde o acompanhamento da gestante, atendimento ao parto e o primeiro ano de vida do bebê”, disse.

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