Ministro Raul Jungmann (Foto: Fátima Meira/Futura Press)
O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou, em entrevista ao Jornal da CBN, que a Polícia Civil do Rio vê a atuação de milicianos como a principal hipótese para a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista dela, Anderson Gomes.
O crime já completou um mês sem que nenhum suspeito tenha sido identificado. Segundo Jungmann, uma das linhas de investigação está praticamente concluída.
Ele lembrou casos de grande repercussão, como o sumiço do pedreiro Amarildo, em 2013, e a execução da juíza Patrícia Acioli, em 2011, para justificar a questão do tempo da investigação, ressaltando que ambos levaram mais de um mês para serem solucionados.
“Eles partem de um grande conjunto de possibilidades e vão afunilando pouco a pouco. Estão, praticamente, com uma ou duas pistas fechadas. Eu diria que, hoje, apenas uma delas e os investigadores têm caminhado bastante adiante. Essa hipótese mais provável é a atuação de milícias no Rio de Janeiro”, declarou.
O ministro da Segurança Pública ressaltou que a vereadora fazia a ponte entre o atual chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, e o deputado Marcelo Freixo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio.
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