Política

Prefeitura de Belo Horizonte faz ajustes que geram uma economia de aproximadamente R$ 120,2 milhões

Kalil promoveu uma grande reforma na máquina administrativa  (Foto: Divulgação)
Kalil promoveu uma grande reforma na máquina administrativa (Foto: Divulgação)

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, adotou um discurso durante sua campanha que propunha para a cidade mais administração e menos política. Kalil se apresentou para a população como administrador e seu slogan de campanha era “Chega de político”

Eleito, Kalil assumiu a prefeitura em primeiro de janeiro anunciando várias medidas para enxugar a máquina e conter gastos. Inicialmente algumas atitudes de Kalil chegaram a assustar os que estavam habituados com aquele discurso paternalista que reina no meio político. Em poucos meses de governo algumas mudanças já podiam ser notadas. Kalil promoveu uma grande reforma na máquina administrativa com cortes em vários setores.

De acordo com o secretário de Fazenda, Fuad Jorge Noman, o equilíbrio das contas públicas e a economia anual de aproximadamente R$ 120 milhões são consequências de quatro ações adotadas pela prefeitura: renegociação das taxas de administração de contratos terceirizados; revisão de contratos da SLU; determinação para reajustar contratos abaixo do índice da inflação; e implementação da reforma administrativa – que permitiu a extinção de 13 órgãos da PBH, o corte de 400 cargos comissionados e a transformação de 370 cargos em funções gratificadas exclusivas de servidores efetivos.   

Ainda de acordo com o secretário, motivado pelas dificuldades enfrentadas com a crise econômica no país, o governo adotou medidas de contenção de despesas que equilibraram o fluxo de caixa da administração municipal, o que possibilitou manter o pagamento em dia dos salários dos servidores, prestadores de serviços e fornecedores.

“O equilíbrio das contas é fundamental para que a Prefeitura possa desenvolver projetos e investir, dentro do interesse público. Precisávamos reduzir gastos sem comprometer o trabalho feito pela Prefeitura e a qualidade do serviço público ofertado à população de Belo Horizonte. Economizamos e aplicamos uma gestão com austeridade e controle efetivo para termos espaço de gastos com mais liberdade e eficácia”, explica Fuad Noman.

A reestruturação promovida pelo prefeito vai gerar, segundo o secretário, uma economia aos cofres públicos de R$ 120,2 milhões por ano e de R$ 408,4 milhões até 2020.

O secretário de Fazenda disse que o equilíbrio das contas da PBH foi possível porque a administração municipal trabalhou em duas frentes. “O primeiro pilar do equilíbrio é o aumento da receita, sem, contudo, aumentar impostos. E a Prefeitura pode conseguir esse aumento sendo mais eficiente na cobrança e no combate à inadimplência. O segundo pilar é o da redução da despesa. E a Prefeitura reduz despesa de áreas-meio para aplicação de recursos em áreas-fim da administração. Não há como reduzir despesas de áreas como saúde, educação, assistência social, meio ambiente e segurança”, observa ele.

Ainda segundo o secretário a prefeitura criou quatro mil novas vagas para crianças nas escolas municipais de Belo Horizonte; ampliou os serviços médicos nas unidades municipais de saúde; projeta o funcionamento do Hospital do Barreiro com capacidade 100% até dezembro e promoveu o acolhimento dos moradores em situação de rua.

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