Política

Vereadora é presa em Santa Luzia suspeita de desviar verbas públicas

Emília Alves é suspeita de desviar verba pública
Emília Alves é suspeita de desviar verba pública (Foto: Reprodução/ Site da Câmara Municipal de Santa Luzia)

Foi presa nesta segunda-feira (7) a vereadora de Santa Luzia Emília Alves da Cruz (PSB), suspeita de desvio de recursos públicos. Foram presos temporariamente, também, o marido da parlamentar e dois servidores e outras cinco pessoas foram conduzidas coercitivamente para prestarem esclarecimentos à Justiça.

Foram cumpridos na casa da vereadora mandados de prisão e de busca e apreensão. De acordo com a Polícia Militar foram apreendidos diversos materiais, como telefones, tablets e computadores. Conforme o Ministério Público, responsável pela operação Batismo de Fogo, Emília Alves desviava verba "em benefício de uma organização não governamental, com o objetivo de compra de votos, utilização de servidores e verbas públicas para fins privados, voltados à promoção pessoal e política da parlamentar".

De  acordo com o que revelou o Ministério Público, para dar forma ao esquema os envolvidos contratavam e pagavam servidores fantasmas. "De fato, eles eram empregados de uma associação comunitária no bairro Baronesa, região do São Benedito, e trabalhavam em prol de interesses privados da vereadora, desempenhando papel de cabos eleitorais durante o ano eleitoral de 2016, bem como, desde o segundo semestre de 2014, atividades de assistencialismo", explicou o MP por meio de nota.

Após prestar depoimento aos promotores de Justiça, a vereadora foi encaminhada para Belo Horizonte. Os demais presos foram conduzidos para o presídio da cidade.

Segundo o que informou o MP, se condenados, os envolvidos podem pegar de 5 até 25 anos de prisão. Ainda poderão ser condenados a devolver aos cofres públicos o montante de R$ 300 mil e a vereadora pode perder o mandato e ficar inelegível por até 8 anos.

Participaram da operação dois promotores de Justiça e cinco agentes do Ministério Público de Santa Luzia, com apoio de 17 viaturas e 52 policiais militares. As ordens de prisão foram cumpridas nas cidades de Santa Luzia e Belo Horizonte.

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