A confirmação, por parte do Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis dos Estados Unidos, da relação entre o vírus Zika e a microcefalia, é importante para validar cientificamente as pesquisas feitas no Brasil, segundo nota divulgada pelo Ministério da Saúde.
O centro de controle americano anunciou a confirmação, com base em estudo que fez uma revisão rigorosa das evidências, de que o Zika é a causa da microcefalia e de outros danos cerebrais identificados em fetos, cujas mães foram infectadas pelo vírus.
“O artigo faz uma análise importante e organiza as informações existentes, muitas delas geradas por estudos brasileiros, o que corrobora a validade dessa afirmação”, avaliou o diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch.
O comunicado lembra que a relação entre o Zika e a microcefalia havia sido reconhecida pelo governo brasileiro em novembro de 2015, quando o vírus foi identificado em amostras de sangue e tecidos de um bebê com microcefalia e também no líquido amniótico de duas gestantes.
“Desde então, diversas outras evidências foram encontradas, como vermelhidão na pele durante o primeiro trimestre da gravidez – que é um dos sintomas da Zika – em grande parte das mulheres que tiveram bebês com microcefalia nos estados da Bahia, Paraíba e de Pernambuco”, ressaltou a pasta.
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