O presidente Jair Bolsonaro discursou na abertura da 4ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, na manhã de hoje (24). Desde 1949, o Brasil abre tradicionalmente o debate geral da assembleia das Nações Unidas.
Alvo de críticas devido à política ambiental adotada pelo governo, Bolsonaro afirmou durante seu discurso que é uma "falácia" dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e criticou, sem citar nominalmente, o presidente da França, Emmanuel Macron.
"É uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a Amazônia, a nossa floresta, é o pulmão do mundo. Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa e com espírito colonialista. Questionaram aquilo que nos é mais sagrado, a nossa soberania", disse.
No discurso, Bolsonaro enfatizou que a Amazônia segue “praticamente intocada” e que “é maior que toda Europa Ocidental”.
“Meu governo tem compromisso solene com a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Nossa Amazônia é maior que toda Europa Ocidental e permanece praticamente intocada”, disse.
Venezuela e Cuba
Durante sua fala, Bolsonaro também citou a saída de Cuba do programa Mais Médicos, ao qual classificou como um “verdadeiro trabalho escravo respaldado por entidades de diretos humanos do Brasil e da ONU”
Em relação à Venezuela, Bolsonaro afirmou que o país experimenta "a crueldade do socialismo" e que o Brasil sente os impactos disso. "Dos mais de 4 milhões que fugiram, uma parte está no Brasil. Estamos fazendo nossa parte para ajudar".
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