A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou, na tarde de hoje, com um pedido de liberdade na Justiça Federal, em Curitiba. O pedido foi protocolado depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio, determinou a soltura de todos os presos que ainda não tiveram seus processos transitados em julgado, o que é o caso do ex-presidente Lula, que foi condenado em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro e teve sua condenação confirmada em segunda instância.
Lula foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá (SP), mas o ex-presidente sempre foi incisivo em dizer que nunca foi dono do imóvel. O triplex em questão estava em nome da OAS e a justiça, embora tenha condenado Lula, nunca teve provas documentais que ligassem o ex-presidente à propriedade do imóvel. A condenação foi com base em delações de outros condenados na Lava Jato.
A prisão de Lula não é mais interessante, já que as eleições passaram em outubro e o ex-presidente não representa mais ameaça para nenhum grupo político.
A juíza Carolina Lebbos, que substituiu o Juiz Sérgio Moro, futuro ministro de Bolsonaro, ainda não respondeu os advogados de Lula, que tentam liberar o ex-presidente com base na decisão do Supremo.
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