O ator Danny Glover, após a visita (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)
A ex-presidente Dilma Rousseff e o ator norte-americano Danny Glover visitaram na tarde de ontem (31) o ex-presidente Lula, em Curitiba, onde está preso.
A visita durou 30 minutos e ao deixar a sede da PF, Dilma mostrou otimismo. Segundo a ex-presidente, Lula está tranquilo, mas indignado por estar preso injustamente. Dilma, disse que Lula é um preso político e o único capaz de por fim ao golpe, fazendo referência a seu impeachment. “A cada dia fica mais claro que ele é um preso político inocente, porque acusam o presidente de um apartamento que é de outro. (...). Esta é a única candidatura capaz de barrar o golpe.”
O ator Danny Glover também visitou Lula na prisão, porém, separado da ex-presidente Dilma. Ele, ao sair, posou para fotos com uma faixa escrito “free Lula” e disse que pôde constatar que Lula esta calmo, tranquilo e confiante de que o seu trabalho terá continuidade aqui fora pelos movimentos sociais. "Eu tive a oportunidade de me reunir com meu amigo Lula. Foi uma excelente reunião, apesar de curta. E eu pude ver que ele está bastante calmo, bastante tranquilo e confiante no trabalho dos movimentos sociais que estão dando continuidade ao trabalho dele próprio", disse Danny Glover.
O ator e ativista americano, que é também embaixador da ONU para os direitos humanos e assuntos raciais, visitou na quarta-feira (30) o acampamento onde apoiadores de Lula estão em vigília desde o dia 7 de abril.
Ele foi recebido com euforia pelos apoiadores de Lula e fez o pequeno discurso onde disse: “Povo brasileiro, a minha presença aqui não é simbólica, estou aqui representando milhares de pessoas no mundo que exigem que Lula seja libertado”, disse o ator. O ativista disse ainda que “Lula deve ser libertado” para “unir” o Brasil e continuar com as conquistas que obteve com o Partido dos Trabalhadores (PT) nos últimos 12 anos e destacou a humildade de Lula: “Exemplo de perdão, exemplo de trabalho, exemplo de amor e a confiança em seu povo ressoam não apenas nesta região, mas no mundo todo e também no meu país”.
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