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Sindicalista baleado em ataque a acampamento pró-Lula deve deixar UTI nesta 2ª feira

Jefferson Lima de Menezes foi atingido no pescoço; Polícia Civil ainda não identificou o autor dos disparos

Acampamento em Curitiba de manifestantes pró-Lula (Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo)
Acampamento em Curitiba de manifestantes pró-Lula (Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo)

Jefferson Lima de Menezes, um dos dois atingidos no ataque a tiros ao acampamento de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Curitiba, pode deixar a UTI nesta segunda-feira. De acordo com boletim médico divulgado pela Secretaria da Saúde do Paraná, ele "permanece estável, acordado e sem necessidade de ventilação mecânica". Menezes era um dos seguranças voluntários do acampamento e foi ferido de raspão no pescoço. De acordo com o informe, os resultados dos exames de são bons e ele deve ser transferido para a enfermaria do Hospital do Trabalhador

O acampamento Marisa Letícia, montado desde o dia 7 de abril a um quilômetro da Superintendência da Polícia Federal, onde o ex-presidente está preso, foi alvejado na madrugada de sábado (28). A Polícia Civil do Paraná obteve imagens de câmeras de segurança que mostram um homem atirando contra apoiadores petistas. O suspeito chegou num carro preto modelo sedan, caminhou até o local e fez vários disparos. Segundo o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba, Fábio Amaro, o homem fugiu após os tiros e ainda não foi identificado. Segundo a assessoria do acampamento, a Polícia Militar está fazendo rondas em torno do local durante todo o dia. Três testemunhas já foram ouvidas pela Polícia Civil.
 
O presidente do PT do Paraná, Dr. Rosinha, e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) se reuniram com a Segurança Pública do Paraná e pediram reforço no policiamento. A expectativa é que pelo menos vinte mil pessoas se reúnam no local amanhã para a comemoração do feriado de 1º de Maio, dia do Trabalho.
 
Esta é a segunda vez que apoiadores de Lula são atacados a tiros. Na primeira, no dia 27 de março, um dos ônibus da caravana que o ex-presidente fazia pelo Paraná foi alvo de dois tiros. Ninguém ficou ferido na ocasião.

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