O motivo do monitoramento é para que a rede social se certifique de que os usuários estão cumprindo suas regras de uso. As mensagens enviadas passam por um sistema de escaneamento e, caso as mensagens de texto, imagens, vídeos e links enviados não condizam com as normas, elas não são entregues. Caso haja alguma suspeita, ainda é preciso passar pelos olhos humanos.
O foco da espionagem, no entanto, envolve crimes graves, como exploração infantil, por exemplo, ou conteúdos abusivos; por isso o Facebook deixa claro que nenhum funcionário da rede social pode conferir conversas fisicamente, ao menos que seja solicitado pelo governo.
Portanto, usuários dentro da lei não têm com o que se preocupar, de acordo com uma porta-voz do Facebook em declaração ao Bloomberg.
O esclarecimento surge em meio à polêmica recente da Cambrigde Analytica, que vazou documentos que comprovaram que dados de 87 milhões de usuários do Facebook foram destinados à campanha de Donald Trump em 2016, sem permissão.
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