Ao menos 65 membros da mídia do mundo todo foram mortos enquanto realizavam seu trabalho neste ano, informou nesta terça-feira a organização em defesa da liberdade de imprensa Repórteres Sem Fronteiras.
Entre os mortos estão 50 jornalistas profissionais, sete jornalistas cidadãos e oito outros integrantes da mídia. Os cinco países mais perigosos foram Síria, México, Afeganistão, Iraque e Filipinas.
Dos assassinados, 35 morreram em regiões onde há conflitos armados em andamento e 30 fora dessas áreas. Entre os mortos, 39 mortos ficaram visados por seu trabalho jornalístico, como noticiar casos de corrupção política ou de crime organizado, e outros 26 foram vítimas de bombardeios e ataques com bomba.
"É alarmante que tantos jornalistas tenham sido assassinados fora de zonas de guerra", disse Katja Gloger, membro do conselho da Repórteres Sem Fronteiras.
"Em países demais os perpetradores podem supor que escaparão ilesos se forem violentos com profissionais de mídia", acrescentou.
A organização disse que mais de 300 membros da mídia estão presos atualmente, cerca de metade deles em cinco países – Turquia, China, Síria, Irã e Vietnã.
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