Política

Governo libera R$ 119 milhões para Minas e garante que corte de gastos não prejudicará Saúde

Anúncio foi feito em BH na data que celebra o Dia do Médico
Anúncio foi feito em BH na data que celebra o Dia do Médico (Foto: Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

Em meio à discussão sobre o corte de gastos em diversas áreas com a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita o crescimento dos gastos públicos à taxa da inflação pelos próximos 20 anos, o ministro da saúde Ricardo Bastos liberou R$ 119 milhões para Minas Gerais.  A verba será distribuída para 56 hospitais e entidades filantrópicas (R$ 106,9 milhões) e seis UPAs (R$ 23,8 milhões) que atendem pelo Serviço Único de Saúde (SUS). Em todo o Brasil serão repassados R$ 391,5 milhões para 229 entidades.

 
Em Belo Horizonte irão receber os recursos o Hospital Sofia Feldman (R$ 246 mil), a Associação Beneficente Paulo Tarso (R$ 168 mil) e a Santa Casa (R$ 12 mil). No Estado, a maior repasse foi para o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, que vai ser beneficiado com R$ 6,718 milhões. Os recursos, reforçou o Ministério, são para áreas específicas das institutições, que foram selecionadas por não receberem nenhuma "ajuda" do governo federal.
 
A verba será disponibilizada anualmente sendo a única contrapartida realizar atendimentos pelo SUS.

Recurso 

Em evento realizado em Belo Horizonte para comemorar o Dia do Médico, celebrado nesta terça-feira (18), Barros garantiu que o governo possui outros R$ 3,5 bilhões para serem aplicados em instituições que prestem serviço gratuito à população. O montante, conforme o ministro, foi levantado com a reforma administrativa austera promovida pelo presidente Michel Temer (PMDB) nos 100 primeiros dias de governo.

Polêmica

Ricardo Barros refutou a análise de especialistas que garantem que a saúde e a educação serão prejudicadas pelo limite  de gastos proposto por Temer. "A PEC vai colocar o país de volta no crescimento. O crescimento vai nos permitir mais arrecadação e mais recurso para aplicar em todas as áreas do governo, inclusive na saúde", declarou. 
 
"A saúde não perde recurso com a PEC 241, não há risco nenhum disso acontecer", completou. O ministro reforçou, ainda, que a saúde e a edução são prioridades no orçamento do Governo. 
 
Atualmente, o defícit na área da saúde gira em torno dos R$ 20 bilhões. Com a "gestão autera", a expectativa do governo é zerar esse rombo até o fim do ano que vem.

Comentários