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EI reivindica responsabilidade por ataque em boate de Orlando 32

Investigadores do escritório do legista analisam o lado oeste da boate Pulse, onde um atirador abriu fogo neste domingo (12), em Orlando (Foto: Doug Clifford/The Tampa Bay Times via AP)
Investigadores do escritório do legista analisam o lado oeste da boate Pulse, onde um atirador abriu fogo neste domingo (12), em Orlando (Foto: Doug Clifford/The Tampa Bay Times via AP)

O Estado Islâmico reivindicou responsabilidade nesta segunda-feira (13) pelo ataque a tiros que deixou ao menos 50 mortos em uma boate gay em Orlando, na Flórida, em transmissão na rádio oficial do grupo radical, Albayan. A mensagem qualificou o suspeito de ser autor do ataque, Omar Mateen, como um "soldado do califado".

"O irmão Omar Mateen, um soldado do califado, realizou uma incursão de segurança com a qual conseguiu irromper no clube noturno de homossexuais de Orlando, onde matou e feriu mais de cem antes de ser assassinado", disse o EI através de sua emissora de rádio "Al Bayan".

O EI insistiu que "Deus permitiu [a Mateen] atacar os imundos cruzados (...)" e destacou que este atentado é "o maior registrado nos EUA pelo número de mortos".

Na madrugada do domingo (12) Omar Saddiqui Mateen, 29, abriu fogo contra o público da boate Pulse, em Orlando, no pior ataque a tiros da história dos EUA e que foi qualificado pelo presidente Barack Obama de "ato de terrorismo e ódio". 

Segundo a imprensa americana, Mateen expressou sua lealdade ao EI em um telefonema para o número de emergência 911 pouco antes do ataque.

Oficialmente, as autoridades americanas ainda investigam a motivação do ataque e não confirmaram uma ligação direta do atirador com o grupo terrorista.

Em entrevista à imprensa, um porta-voz do FBI confirmou que a agência norte-americana acompanhava o atirador por suspeitas de laços com grupos extremistas.

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