Esportes
Três gigantes brigam pelo uniforme do Atlético-MG para o próximo ano
Norte-americanas Under Armour e Nike disputam com a alemã Adidas quem vai estampar a marca no material esportivo do Galo a partir da próxima temporada
Nepomuceno mantém conversas com Under Armour, Nike a Adidas (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Que o Atlético-MG vai mudar o fornecedor de material esportivo, isso é certo. Mas a marca que irá estampar sua logo no uniforme atleticano no ano que vem ainda segue indefinida. Conversas acontecem a todo vapor, ainda mais depois que o acordo do Galo com a Dryworld, atual fornecedora, será rompido ao final da temporada por conta de não pagamento da empresa canadense.
A diretoria do Atlético-MG foi contatada assim que os rumores da rescisão contratual com a Dryworld começaram a surgir. No acordo, era previsto R$ 20 milhões por ano, com o contrato sendo por cinco temporadas, mas a Dryworld não cumpriu com o que foi acordado.
O imbróglio promete parar na justiça e a briga deve se arrastar. Alheio a isso, o clube já trabalha com a certeza de que terá novo fabricante de uniforme. Tanto que fechou contrato com uma fábrica da cidade de Três Pontas, no Sul de Minas. A antiga fábrica, Rocamp, situada no Paraná, era a responsável pelos uniformes da Dryworld.
Na mesa do presidente Daniel Nepomuceno, três multinacionais disputam o posto para assinar a coleção 2017 dos uniformes atleticanos. Apesar de alguns meios darem a norte-americana Under Armour como a vencedora da disputa, o contrato de exclusividade com o São Paulo, único clube que ela fornece material esportivo no Brasil, e a oferta que ainda não agradou o dirigente atleticano, fazem com que a Adidas ganhe chances.
A marca alemã ofereceu abaixo do que a Under Armour, porém, as conversas ainda não se encerraram. Outra norte-americana, a Nike, também entrou na parada nas últimas semanas, porém, os problemas de distribuição podem ser um entrave.
Um obstáculo que a Under Armour tem para ser fornecedora de material esportivo do Atlético-MG no próximo ano é o fato de que somente depois de maio, quando acaba o contrato de exclusividade com o São Paulo, a empresa pode estampar sua marca em outra camisa. Assim, o Galo iniciaria a Libertadores, o Torneio da Flórida, o Mineiro e a Copa do Brasil sem qualquer marca de uniforme estampada.
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