A taxa de desemprego atingiu 11,6% no trimestre encerrado em julho de 2016, ficando 0,4 ponto percentual acima do índice observado entre fevereiro e abril (11,2%). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa foi de 8,6%, a elevação foi de 3 pontos. Trata-se do pior resultado desde o início da série histórica iniciada em 2012.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), A população desocupada, de 11, 8 milhões de pessoas, cresceu 3,8% frente o trimestre fevereiro-abril (11,4 milhões), um acréscimo de 436 mil pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, o desemprego subiu 37,4%, um aumento de 3,2 milhões de pessoas.
A renda também não resistiu à gravíssima recessão que o país enfrenta. O salário médio dos trabalhadores ficou em R$ 1.985 no trimestre de maio a julho, 0,6% abaixo do observado nos três meses imediatamente anteriores e 3% inferior na comparação com o mesmo período de 2015.
Para os especialistas, a praga do desemprego ainda continuará atormentando os trabalhadores por um bom período. Trata-se, no entender deles, da pior face da herança maldita deixada por Dilma Rousseff. Mesmo que a economia se recupere, as demissões continuarão. O emprego foi o último a sentir os efeitos da recessão. E será o último a reagir quando o crescimento voltar.
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