A Dívida Pública Federal teve redução de 1,54% em janeiro, em comparação a dezembro. De um mês para o outro, caiu de R$ 2,793 trilhões para R$ 2,749 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.
O aumento da dívida do Tesouro Nacional pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução ocorre, por exemplo, pelo resgate de títulos.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve o estoque diminuído 1,63% e foi reduzida de R$ 2,650 trilhões para R$ 2,606 trilhões. A DPMFi é a dívida pública federal interna, em circulação no mercado nacional. O motivo da redução no mês passado foi o resgate líquido de títulos, no valor de R$ 73,19 bilhões.
A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) permaneceu praticamente estável, em janeiro, com pequena elevação de 0,04% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 142,9 bilhões, equivalentes a US$ 35,35 bilhões, dos quais R$ 129,47 bilhões (US$ 32,02 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos) e R$ 13,43 bilhões (US$ 3,32 bilhões), à dívida contratual.
DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. “A variação [da DPFe] deveu-se pela desvalorização do real [de dezembro para janeiro] em comparação a moedas que compõem o estoque da dívida externa”, informou o Tesouro
De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2016, entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.
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