O Brasil passou a ser o décimo maior cotista do Fundo Monetário Internacional (FMI), informou hoje (22) o Banco Central (BC). O país subiu quatro posições após a integralização do aumento de sua cota, na semana passada.
As cotas são um componente central dos recursos financeiros do FMI. Para cada país membro é atribuída uma cota, de acordo com sua posição na economia mundial. Quanto mais forte o país, maior sua cota e seu poder de influência no fundo.
Segundo o BC, o aumento se deu no âmbito da 14ª Revisão Geral de Cotas do FMI. Ao final do processo de integralização de cotas por parte dos países-membros, a ser concluído nas próximas semanas, a participação no total das cotas do Brasil no organismo subirá de 1,78% para 2,32%.
De acordo com o BC , a 14ª Revisão Geral de Cotas foi resultado de uma longa negociação no período pós-crise de 2008 e culminou em um acordo em 2010, visando dobrar os recursos regulares do FMI e aumentar a participação relativa das economias emergentes e em desenvolvimento.
Entre os países que mais aumentarão a participação estão os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), que passarão a figurar entre os dez maiores cotistas do fundo e, conjuntamente, somarão 14,2% em cotas (ou 13,5% com poder de voto) do FMI.
O resultado líquido do aumento de cotas não afeta o nível das reservas internacionais do Brasil, informou o BC.
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