O rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro ficou em R$ 1.899 no trimestre encerrado em novembro de 2015. O valor é considerado estatisticamente estável, se comparado aos rendimentos de agosto de 2015 (R$ 1.913, já corrigido pela inflação) e de novembro de 2014 (R$ 1.923, também corrigido pela inflação).
O dado é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O rendimento manteve-se estável para os trabalhadores com carteira assinada (R$ 1.817) tanto em relação a agosto de 2015 quanto na comparação com novembro de 2014. Entre os trabalhadores sem carteira assinada, o rendimento médio de R$ 1.132 é 6% maior do que o observado em agosto e estável em relação a novembro de 2014.
Com renda média de R$ 750, os trabalhadores domésticos tiveram manutenção do poder de compra em relação a agosto de 2015, mas tiveram perda de 2,4% na comparação com novembro do ano anterior.
Todos os dez grupamentos de atividades analisados pela pesquisa tiveram estabilidade no rendimento, na comparação com agosto de 2015. Em relação a novembro de 2014, houve queda nos segmentos do comércio e de reparação de veículos (-4,1%) além dos já citados serviços domésticos (-2,4%). O restante manteve-se estável.
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