Esportes

Furacão aproveita expulsão e pênalti duvidoso para bater Galo no Horto

Atlético-MG tem domínio até Marcos Rocha receber o vermelho por reclamação. Na etapa final, Walter entra e marca o gol da vitória, após lance polêmico

Walter comemora gol, de pênalti, na vitória do Atlético-PR sobre o Atlético-MG, no Independência (Foto: Reprodução)
Walter comemora gol, de pênalti, na vitória do Atlético-PR sobre o Atlético-MG, no Independência (Foto: Reprodução)

Definitivamente, o Atlético-PR não se assusta com o Horto. Em três confrontos no novo Independência, o time chegou ao segundo triunfo, na noite desta quarta-feira,  por 1 a 0, gol de Walter, contra apenas uma derrota, e segurou o Atlético-MG na tabela do Brasileirão. Bom para o Corinthians, que segue líder com certa vantagem. O único gol do triunfo paranaense foi de pênalti, batido pelo camisa 18, num lance duvidoso assinalado por Marcelo de Lima Henrique.

Mas esta não foi a única polêmica da partida, já que o Galo dominava o primeiro tempo até a expulsão de Marcos Rocha, por reclamação. Os auxiliares Elan Viera de Souza e Marlon Rafael também não passaram desapercebidos, marcando uma infinidade de impedimentos contra os donos da casa, alguns também polêmicos. Irados, os torcedores do Galo gritaram até que o árbitro era corintiano, e passaram a aplaudir e ironizar cada marcação contrária ao time. Alguns mais exaltados, arremessaram objetivos em campo: um pé de tênis e alguns copos plásticos foram recolhidos pela equipe de arbitragem.
 
Sem ter nada com isso, os comandados de Milton Mendes demonstraram muita obediência tática e força para suportar a pressão de dentro e fora do campo. Com o triunfo chegaram aos 36 pontos e assumiram o quarto lugar na tabela. O Atlético-MG, por sua vez, estacionou nos 42 e permanece em segundo. O Alvinegro volta a campo no próximo sábado, às 19h30 (de Brasília), ocasião em que visita o Vasco, no Maracanã. Mais tarde, às 21h, o Furacão recebe o Joinville, na Arena da Baixada, em Curitiba.

Com o apoio da torcida e no ritmo que costuma impor em casa, o Atlético-MG tentou pressionar o xará paranaense nos primeiros minutos. Mas, nem mesmo com o fato de Walter ter ficado apenas no banco de reservas, o Furacão se furtou de ir ao ataque e acabou criando as melhores chances nos primeiros minutos. O tempo foi passando e o Galo melhorou, criou oportunidades com Thiago Ribeiro, Pratto e Giovanni Augusto, mas a bola insistiu em não entrar.

 A impaciência começou a tomar conta dentro e fora de campo, com uma sequência de impedimentos anotados contra o alvinegro. E a insatisfação do torcedor chegou ao gramado, já que Luan recebeu amarelo por reclamação, e em seguida, para piorar, Marcos Rocha recebeu o cartão vermelho pelo mesmo motivo. A ira das arquibancadas quase se transformou em alívio após cabeçada de Pratto, mas Weverton fez verdadeiro milagre e garantiu a igualdade na primeira etapa.

Arbitragem polêmica
 
Se a expulsão de Marcos Rocha já geraria polêmica, o que viria aos 11 minutos ia definitivamente colocar o árbitro Marcelo de Lima Henrique em evidência no confronto de Atléticos. Walter, que entrara no intervalo, deu passe em profundidade para Ewandro. Ele dominou na área, cortou Victor e caiu. Pênalti duvidoso assinalado e gol de Walter logo em seguida, numa cobrança forte, rasteira.

Se o clima entre torcida e arbitragem já não era bom, tornou-se insustentável. Gritos de "juiz é corintiano", "Corinthians" e até pedidos para tirar o time de campo foram ouvidos. Pilhados, os comandados de Levir correram e tentaram chegar ao empate de todas as maneiras, mas numa partida consciente taticamente, o Atlético-PR confirmou o triunfo.

Comentários