- Porque que quando colocamos os pés no chão a brincadeira acaba? – Mafalda após parar o balanço.
Dia 2 de janeiro li a frase da Mafalda, essa personagem argentina cheia de voz.
Passei a virada do ano em Salvador praticamente embalada com o refrão "Tira o pé do chão" de Ivete Sangalo. Salvador e Ivete se completam como acarajé e vatapá, (acho melhor que pão com manteiga em se tratando da primeira capital do Brasil), não acham?
Se completam também as tirinhas da Mafalda e movimentos de revolução - ou seria melhor dizer evolução?
Gosto das duas: Mafalda e Ivete, e me identifico com brincar de balanço e tirar o pé do chão. Uma metáfora sobre viver com alegria e leveza. Não se trata de um "deixa a vida me levar", mas sim de manter um olhar lúdico nessa montanha russa que é a vida.
Sendo atriz, a canção de Chico Buarque “Beatriz” sempre me encantou, e um verso em especial parece que fala diretamente a mim: "Me ensina a não andar com os pés no chão".
Beatriz tem várias dentro de si: é moça, é contrário, é divina, é mentira e comédia. Como nós que também somos vários ao mesmo tempo. Milhões em um.
Hoje, também dia 2, mas de julho, é feriado na Bahia. É comemorado o Dia da Independência do Estado.
Que curioso, hoje fazem 6 meses após a leitura da tirinha da Mafalda e temos mais 6 meses para a acabar o ano. Ano esse que em janeiro estava apenas começando.
Mafalda, Ivete e Chico: acho que continuo tendo boas inspirações para me acompanhar nesses 6 meses que tenho antes de findar o ano.
Tirando o pé do chão se caminha a passos largos!
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