Brasil
Gleisi Hoffmann assume ministério e destaca isenção do IR como prioridade
Nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais reforça agenda econômica do governo
Brasília - A nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, assumiu o cargo nesta segunda-feira (10) e apontou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil como uma das prioridades legislativas do governo federal.
Durante a cerimônia de posse, realizada no Palácio do Planalto, Gleisi afirmou que a medida é uma questão de justiça social e beneficiará milhões de brasileiros. “Hoje, uma professora que recebe R$ 5 mil paga 27,5% de Imposto de Renda, enquanto cerca de 150 mil pessoas de alta renda pagam menos de 10%. Essa mudança é essencial para equilibrar o sistema tributário”, declarou.
Desafios na articulação política
A SRI é responsável pela interlocução do governo com o Congresso Nacional e pelo diálogo com estados e municípios. No discurso, a ministra ressaltou a importância da consolidação da base aliada para garantir avanços na agenda legislativa.
Ela também reforçou seu apoio ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na defesa das pautas econômicas do governo. “Meu papel é atuar na articulação política para viabilizar essas propostas, que recolocam o Brasil no caminho do emprego, do crescimento e da renda”, afirmou.
A cerimônia contou com a presença de ministros, parlamentares e lideranças partidárias, além dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Perfil e trajetória política
Natural de Curitiba (PR), Gleisi Hoffmann é formada em Direito e tem especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira. Filiada ao PT desde 1989, já atuou como secretária estadual, foi senadora (2011-2018) e chefiou a Casa Civil no governo Dilma Rousseff.
De 2017 a 2024, presidiu o Partido dos Trabalhadores e, em 2022, foi reeleita deputada federal pelo Paraná. Agora, assume a SRI com o desafio de fortalecer o diálogo entre o Executivo e o Legislativo.
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