Operação investiga suposta fraude em atentado contra ex-prefeito de Taboão da Serra
Gaeco e Polícia Civil cumprem mandados contra suspeitos de forjar crime para benefício eleitoral

Brasília - O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Civil de Taboão da Serra deflagraram, nesta segunda-feira (17), a Operação Fato Oculto. A ação investiga uma suposta fraude na tentativa de homicídio contra o ex-prefeito do município, José Aprígio, ocorrida em 18 de outubro de 2024.
A operação cumpriu dez mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária. Um dos alvos foi preso, e foram apreendidos celulares, computadores, dinheiro e armas.
Atentado forjado para fins eleitorais?
As investigações apontam que o atentado pode ter sido forjado com o objetivo de beneficiar Aprígio nas eleições municipais de 2024, quando tentava a reeleição. Apesar do episódio, ele foi derrotado no segundo turno pelo atual prefeito Daniel Bugalho (União Brasil).
O ex-prefeito foi baleado no ombro enquanto estava em seu carro, mas há indícios de que o ataque tenha sido planejado por secretários da administração municipal. O suspeito de efetuar os disparos, Gilmar de Jesus Santos, foi preso ainda no ano passado. Outros dois envolvidos seguem foragidos.
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