Rio de Janeiro - Passadas as eleições, o ideal é que agora o país consiga se dedicar a temas que realmente importam, como a economia, a educação, o emprego, a inflação, a luta contra a fome e o sumiço do presidente Bolsonaro.
Depois do resultado das eleições - abandonado pelos militares, pelos caminhoneiros, pelo Lira, pelo Roberto Jefferson e pela Michelle, que deixou de segui-lo nas redes sociais - Jair Bolsonaro surpreendeu a todos com seu sumiço. Já foi montada uma força-tarefa, bancada por empresários bolsonaristas e cantores sertanejos para procurar o presidente.
Na cadeira da presidência ele não está. Quem continua governando o país é o Centrão. Nem no cercadinho, onde ele costumava ‘despachar’ todas as manhãs, ele não aparece mais. Até as lives das quintas-feiras foram suspensas. Se ele fosse funcionário da Jovem Pan, diríamos que também foi demitido.
Enquanto Bolsonaro se esconde, apoiadores trancam as pistas das estradas e tocam fogo no país, em protesto contra a eleição do petista. Há quem acredite que, enquanto o circo pega fogo, ele esteja apenas descansando e tirando o sono atrasado. Outra teoria é que Bolsonaro não pregou o olho desde que soube que, a partir de janeiro de 2023, não terá mais imunidade e que Lula vai quebrar os sigilos de 100 anos dele e de seus filhos.
Jair Bolsonaro termina seu mandato à frente do Poder Executivo brasileiro de maneira melancólica. Derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva, ele simplesmente sumiu. Corre um boato no Palácio do Planalto, que ele fugiu para os Estados Unidos para não ter que passar a faixa para Lula, o presidente eleito.
Outro boato que corre em Brasília dá conta de que o chefe da Nação se cansou da vida na política e agora quer aproveitar as coisas simples da vida, como uma simples mansão, um simples iate e uma simples aposentadoria financiada pelo PL, com o dinheiro do orçamento secreto.
Bolsonaro desistiu da política após perceber que com Lula livre e proibido por Alexandre de Moraes de usar as redes sociais para propagar fake news, ele não se elege nem para síndico do seu condomínio, na Barra.
Recluso, Bolsonaro não irá nem mesmo à cúpula do G20 marcada para ocorrer na próxima semana, na Indonésia - gesto inédito entre os presidentes brasileiros e marca do fim melancólico de seu governo. Segundo um pastor, amigo do presidente - que me passou a informação em troca de uma barra de ouro - Bolsonaro não vai participar do G20 porque em 2021, em Roma, o presidente ficou no ostracismo, em sua condição de pária internacional, durante todo o evento e que o único que puxou papo com ele, foi um garçom palmeirense.
Agora, com a notícia de que o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi convidado para participar, em seu lugar, da conferência sobre o clima na COP-27, em Sharm El Sheik, no Egito, nos dias 17 e 18 de novembro é provável que o ocupante do Palácio do Planalto, isolado politicamente no país e repudiado em todo o mundo, se exile com os filhos, na Itália.
Reunidos no Palácio do Planalto, a força-tarefa montada para localizar o presidente, exausta, já estava quase desistindo quando alguém perguntou:
Já procuraram em Atibaia, no sítio do Frederick Wassef?
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