O homem é templo do Espírito Santo, na visão cristã.
É vigário de Alá, na concepção islâmica.
É imagem do Senhor Todo Poderoso, na tradição judaica.
É filho do Sol, na crença dos Povos Indígenas do mundo.
Tem direito à plena realização de sua natureza humana, dentro de uma sociedade pacífica e perfeita, como prega o Budismo.
É marcado pelo sopro dos orixás, a divindade que se esconde na linha da ancestralidade sem fim, na tradição africana que veio a constituir o rico patrimônio humano e cultural afro-brasileiro.
O Taoísmo vê a vida dentro da idéia de que os seres humanos são um prolongamento do Princípio Único Imortal (Tao).
A vida e a morte são aparentes.
Os seres provêm do Princípio Imortal e a ele retornam.
Jesus Cristo definiu sua missão como uma missão de vida:
Eu vim para que vocês tenham vida e a tenham em abundância.
Jesus Cristo não disse – para que vocês, meus seguidores, tenham vida.
Se Jesus não restringiu, quem somos nós, imperfeitos, falhos, pecadores para ter a audácia de restringir.
Parece-me que os diversos troncos religiosos, com palavras diferentes, proclamadas por profetas que irromperam no seio do povo, não destoam deste princípio fundamental – a Dignidade de todos os seres humanos, acima de sexo, raças, crenças religiosas, preferências políticas etc.
Se houver compreensão das diferenças, abolição da pretensa vaidade de ser dono da verdade, a Humanidade poderá ser mais feliz.
A tolerancia, a renúncia ao absurdo direito de deter conhecimento, sabedoria, luz - é um imperativo para que haja paz, convivência entre povos diferentes, culturas diferentes, concepções religiosas, filosóficas, políticas diferentes.
Comentários