Rio - Enquanto o Presidente da República está discutindo sobre como impedir os governadores de comprar vacinas para combater a pandemia no país, a esquerda está numa feroz guerra contra uma simples mansão que o filho ‘Zero Um’ do presidente comprou pela bagatela de 6 milhões de reais.
O primeiro pensamento que me ocorreu ao ler as críticas feitas à mansão do filho do presidente, foi defender o Flávio Bolsonaro, afinal, o rapaz é bom nisso. Com esse, já são vinte imóveis comprados pelo senador, desde que entrou na vida pública.
Nosso senador que está sempre economizando nosso dinheiro, cuidando dos nossos interesses e evitando os gastos do dinheiro público, tem sido atacado ultimamente só por causa de uma mansão à toa que ele comprou só para morar perto do pai.
A mansão é de proporções modestas e só ocupa dois quarteirões no Lago Sul, na área mais luxuosa de Brasília. O fato de estar subavaliada e de ter sido financiada por um banco público com juros de 3% - quase três vezes menor que os juros cobrados aos pobres para comprar uma casa no ‘Minha Casa Minha Vida’ -, foi pura sorte do parlamentar.
A mansão de 2,4 mil m², possui dois pavimentos, jardim e piscina, dentro de um condomínio com apenas três casas e segurança armada 24 horas, o que deve manter os comunistas longe do senador.
Com suas linhas simples e sua grandeza modesta a propriedade tem no piso inferior salas de estar e de jantar com pé direito duplo, escritório, lavabo, home-theater, cozinha, espaço gourmet com ampla varanda, despensa, lavanderias coberta e descoberta, duas dependências completas para empregadas e quarto de motorista.
Já no piso superior ficam as salas e copas íntimas, uma brinquedoteca, quatro suítes amplas, sendo a máster com hidromassagem para o casal, closet e academia de ginástica.
Na área externa, piscina e spa com aquecimento solar, iluminação em led e deck, banheiros do espaço gourmet, depósito, quatro vagas de garagem cobertas e mais quatro descobertas.
O imóvel se encontra em perfeito estado de conservação, exceto por umas ‘rachadinhas’ na parede do escritório, onde fica o cofre da mansão
Flávio Bolsonaro deu um jeito de dar uma entrada de 3 milhões de reais (valor mais de três vezes ao declarado pelo senador como patrimônio na eleição de 2018 - R$1,74 milhão), nada mais natural, já que com a pandemia a venda de chocolate aumentou bastante.
O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro financiou parte do imóvel com um empréstimo de R $3,1 milhões no Banco de Brasília (BRB), instituição pública que, como todo mundo sabe, empresta dinheiro a qualquer um, mesmo sem comprovação de renda suficiente.
Mas, até isso, Flávio Bolsonaro já esclareceu. O senador diz que para dar a entrada vendeu um apartamento na Barra da Tijuca - no valor de R$ 917 mil -, e sua participação - R$ 50 mil - em uma franquia de uma loja de chocolates, e que as parcelas do empréstimo serão pagas com recursos próprios dos funcionários do gabinete.
Na verdade, o preço pago pela mansão até que não foi muito alto, o que, com os preços que os mármores e os tapetes estão hoje em dia, é uma pechincha.
De qualquer modo, as críticas à compra da mansão pelo ‘Zero Um’ são injustificadas. Não é possível que a esquerda queira que um senador que trabalha tanto pelo país more num reles apartamento funcional.
E depois, se houvesse a mais leve suspeita de que a mansão foi comprada com o dinheiro da ‘rachadinha’ do gabinete do filho, com certeza o presidente abriria um inquérito. Não é?
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